A Direcção de Comunicações da Presidência negou a notícia da BBC "Ainda Estamos em Guerra"
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Data de criação: 26 de fevereiro de 2025 19:59
A Diretoria de Comunicações fez uma declaração por escrito sobre a reportagem intitulada "Ainda estamos em guerra. Os curdos da Síria estão lutando contra a Turquia meses após a queda de Assad", da BBC sediada no Reino Unido.
A declaração enfatizou que a notícia em questão não refletia a verdade e que a notícia foi imediatamente interferida e um desmentido foi enviado, e o Centro de Combate à Desinformação também fez uma declaração sobre o assunto.
No texto de negação enviado à BBC, foi relatado que as notícias em questão continham declarações unilaterais e enganosas que distorciam as atividades antiterrorismo legítimas da Turquia na Síria, e foi enfatizado que a Turquia não tinha como alvo nenhum grupo étnico ou civis em sua luta contra o terrorismo.
"ELES ESTÃO TENTANDO CRIAR UMA PERCEPÇÃO COMPLETAMENTE ERRADA"
A declaração, que afirmava que o único alvo da Turquia são organizações terroristas como o PKK/YPG e o DAESH, que ameaçam a paz e a segurança na região, e que as operações no norte da Síria estão sendo realizadas de acordo com o direito internacional, com prioridade para a proteção de civis, observou o seguinte:
"As notícias estão tentando criar uma percepção completamente falsa de que 'a Turquia está travando uma guerra contra os curdos na Síria'. A Turquia dá importância à integridade territorial da Síria e à vida pacífica de seu povo, e adota uma abordagem que considera todos os grupos étnicos e religiosos do país. A Turquia hospedou e continua a hospedar milhões de sírios, incluindo curdos cujas identidades foram ignoradas durante o regime Baath, cujos direitos de cidadania foram retirados e que foram submetidos à opressão sistemática. Os milhares de sírios de origem curda que vivem na Turquia hoje são o indicador mais claro das políticas inclusivas e orientadas para as pessoas da Turquia.
A Turquia demonstra grande sensibilidade em proteger mulheres e crianças na região de conflitos armados. As operações da Turquia são planejadas com a máxima sensibilidade para não prejudicar civis, e os esforços de ajuda humanitária na região continuam ininterruptos. No entanto, é um fato documentado por relatórios internacionais que a organização terrorista PKK/YPG recruta crianças à força, abusa de mulheres e usa civis como escudos humanos. A luta da Turquia visa prevenir tais violações dos direitos humanos e garantir a segurança das pessoas na região."
"ESPERAMOS QUE A BBC ATUE COM UMA ABORDAGEM DE JORNALISMO OBJETIVA E MULTIFUNCIONAL"
A declaração enfatizou que a Turquia apoia fortemente os esforços da nova administração síria, estabelecida após o fim do regime Baath, para estabelecer a unidade nacional e a solidariedade de uma forma que abranja todos os segmentos do país, e que o futuro da Síria deve ser moldado por uma abordagem de governança inclusiva e pacífica, na qual todos os grupos étnicos e religiosos do país sejam incluídos como cidadãos iguais.
A declaração destacou que a maior ameaça a esses esforços da nova administração síria é a existência da organização separatista e terrorista PKK /YPG, e destacou que o PKK/YPG está perturbando a unidade e a estabilidade da Síria, alimentando a discriminação étnica, tentando estabelecer uma administração ilegal na região por meio do terrorismo, e que essa situação coloca em risco a segurança não apenas da Síria, mas de toda a região.
"A TURQUIA É UM DOS PAÍSES QUE ESTÁ LUTANDO DE FORMA MAIS EFICAZ CONTRA O ISIS"
A declaração enfatizou que a presença da Turquia na Síria coincide com os objetivos da coalizão internacional que visa acabar com a ameaça representada por todas as organizações terroristas, especialmente o ISIS, na região, e incluiu as seguintes declarações:
"A Turquia tem sido um dos países que travaram a luta mais eficaz contra o ISIS , neutralizando dezenas de milhares de terroristas e tornando a região segura. A Turquia também garantiu a segurança de milhares de civis fugindo da opressão do ISIS e apoiou a ajuda humanitária na região. Esperamos que a BBC aja com uma abordagem objetiva e multifacetada ao jornalismo, em vez de notícias unilaterais e falsas que enganam o público."
hurriyet